O preconceito não tem peso físico que possa ser contabilizado em uma balança, mas pesa bem mais que o corpo de um gordo.

O preconceito não tem sexualidade nem preferência por gênero, mas é tão violento quanto um estupro.

O preconceito não tem cor visível, mas com toda certeza é bem mais escuro que a pele de um negro.

O preconceito não tem preço ele é distribuído de graça, o preconceito é vivo e se move com rapidez de um lince, espalha-se como um vírus, impregna o mundo e permanece anônimo mesmo quando esta mostrando a cara.

Dê voz a sua luta, seja contra o preconceito seja ele em que seguimento social esteja, o peso do preconceito pode ser grande,

porem o peso da sua força é bem maior.(Milly Costa)

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8 de fev. de 2011

Anorexia


A origem do termo anorexia é grega e significa ausência de apetite.

Podemos definir a anorexia como uma necessidade obsessional de emagrecer. Uma necessidade, e não uma vontade somente. Uma força inconsciente e incompreensível que leva à jovem a restringir sua alimentação, mesmo que seu peso ou gordura corporal não justifiquem tal atitude. As pacientes que apresentam o distúrbio querem emagrecer porque rejeitam seu corpo, se sentem mal, gordas, feias. Ela têm uma percepção deformada de sua aparência julgando-se obesas mesmo quando pesam 35 quilos e medem 1.65m de altura. Restringem enormemente sua alimentação, indo contra as necessidades de seus organismos. É importante ressaltar que, ao menos no início do distúrbio, a paciente tem fome e luta contra ela.


A anorexia não começa quando se quer perder peso, mas sim quando, sem se dar conta, a pessoa não consegue fazer nada além de emagrecer, resultado do pânico e da angústia de engordar e se tornar obesa. Todos os esforços são empreendidos para intensificar a perda de peso. A hiperatividade física até a exaustão auxilia essas jovens a queimar mais calorias e tornar a perda de peso mais eficaz, e às vezes se torna para alguns um comportamento incontrolável.


Os exercícios preferidos são os aeróbicos, corridas, abdominais e flexões. Normalmente, a atividade fisíca é solitária, tem caráter obsessivo e é realizada regularmente com, uma sequênica rígida. Há uma estreita ligação entre se alimentar e se exercitar: o paciente se torna merecedor da comida se fizer bastante exercício, ou, ao contrário, terá que realizar seções extras se comer mais do que deve.


Os comportamentos mais observados nos pacientes com anorexia são: a recusa em comer ou uma demora injustificada para terminar uma refeição, o fato de esconder ou jogar fora os alimentos, o uso excessivo de condimentos ou sal, rituais alimentares e aversão a certos alimentos ou grupos alimentares.
Em resposta à desnutrição, a jovem apresenta distúrbios orgânicos, como amenorréia e osteoporose, maior tendência a infecções e desordens digestivas, além de problemas psicológicos, como depressão, ansiedade e flutuações no humor.
Apesar de que o comportamento do indivíduo com anorexia é direcionado em linhas gerais à dimunuição da ingestão alimentar e/ou ao aumento do gasto energético, nem sempre isso acontece da mesma maneira.
Existem 2 tipos principais de anorexia: a restritiva, marcada por uma restrição alimentar severa associada ou não à hiperatividade fisica; e a purgativa, onde a paciente acredita consumir uma quantidade de alimentos maior do que necessita e desenvolve comportamentos compensatórios, como indução ao vômito, consumo de laxantes ou diuréticos.




Métodos Restritivos

As restrições alimentares podem ser quantitativas: o paciente diminui o tamanho das porções a serem consumidas, esconde ou estoca os alimentos dentro de armários ou cofres. Ele pode também trapacear e dar sua comida ao cachorro. Muitos selecionam seus alimentos em função da qualidade do que vai ser consumido, eliminando certas categorias inteiras, como as gorduras ou as carnes, por exemplo. Normalmente são aceitas a frutas (salvo algumas excessões, como a banana, a manga e o abacate), os legumes verdes e os laticíneos desnatados. Grande parte dos anoréxicos se tornam vegetarianos.
À mesa, os pacientes cortam os alimentos em porções minúsculas para disfarçar a quantidade irrisória, escolhem utensílios inapropriados (talheres de crianças ou de sobremesa), comem extrememente devagar e contam calorias. Esse comportamento pode resultar em conflitos com os familiares, que associados à ansiedade, levam o paciente a preferir se alimentar sozinho.
Muitos anoréxicos se envolvem com receitas e com a preparação de pratos para toda a família, apesar de não se darem ao direito de degustarem o que preparam. Em diversos casos observados, são os membros da familia e os animais de estimação que engordam enquanto a paciente continua a emagrecer. Outros pacientes desenvolvem o habito de consumir gomas de mascar em excesso, substituindo a alimentação por elas.


Métodos purgativos

Em adição à restrição alimentar, muito pacientes induzem o vômito e abusam de diurétifcos e laxantes acreditando que com isso aumentariam as possibilidades de perda de peso. Essa é a forma mais perigosa da anorexia, uma vez que esse tipo de comportamento causa graves complicações orgânicas.
Primeiramente é necessáio adquirir uma certa técnica para provocar o vômito, como colocar os dedos na garganta. Mas apó algumas tentativas o paciente pode “aprender” a vomitar quase que espontaneamente. Já os laxantes são utilizados com a desculpa de combater a prisão de ventre (comum e decorrente da pouca ingestão alimentar), mas a intenção real é causar a diarréia. Apesar de acreditarem que a diarréia possa prevenir a absorção de calorias, a perda de peso é o resultado da desidratação (perda de liquidos) causada por esse tipo de medicamento. O mesmo acontece com os diuréticos. O pior é que, com o passar do tempo, são necessárias doses cada vez maiores para produzir o efeito desejado.
Há muita confusão entre a forma purgativa da anorexia e a bulimia, e os pacientes anoréxicos purgativos muitas vezes dizem que têm bulimia, e não anorexia. Ele podem alterar períodos prolongados de extrema restrição alimentar com episodios de perda de controle, abandonando a rigidez de seus esquemas alimentares auto-impostos. A experiência de haver perdido o controle, ingerindo uma maior quantidade de alimentos do que eles se dão ao direito ou do que desejam, faz com que eles acreditem que tiveram um episodio de compulsão alimentar em função de seus conceitos de uma alimentação normal deturpados.Segundo dados clínicos, somente um pequena parte desse pacientes chega a apresentar uma verdadeira compulsão, na maioria das vezes a ruptura da dieta é minima. Como nestes casos a deficiência nutricional é de extrema importância, o diagnóstico de anorexia prevalece sobre o de bulimia. Além disso, o anoréxico tem o peso bem abaixo do normal, o que caracteriza sua condição e o difere do indivíduo com bulimia, cujo peso está quase sempre perto do esperado.
Aproximadamente 40 a 45% dos pacientes tratados por anorexia apresentam episódios de perda de controle associados aos comportamentos compensatórios de vômito e consumo de laxantes e diuréticos.




Como os pacientes que apresentam anorexia costumam negar a existência do distúrbio e os danos físicos causados por ele, muitas vezes eles vão procurar auxílio médico em razão das complicações orgânicas decorrentes, e não pela anorexia. Na maioria dos casos, as repercuções clínicas são causadas pela deficiência nutricional, e são reversíveis com o tratamento de recuperação do peso. A única excessão é o comprometimento ósseo, que veremos adiante.
As complicações são inúmeras, e como exemplos podemos citar: hiperatividade motora, diminuição na capacidade de concentração e de aprendizado, dor de cabeça, fraqueza muscular,cãibras, problemas intestinais, renais, arritmia, diminuição da libido, perda de massa óssea, diminuição da imunidade, problemas de pele, cabelo e unhas, desidratação e, em casos mais complicados, falência cardíaca.


Em breve relatos de uma psicologa que recebe em seu consultório e atende em clinicas garotas que na ansia de estarem magras chegam quase mortas pesando na sua maioria 40 kilos e muito,muito doentes

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2 comentários:

  1. Rimã minha filha, eu acho que tenho o contrário disso. Nunca me olhei no espelho e me achei gorda ou feia!! Huahuahauhauha!! Já sentiu isso?! Pode parecer estranho, mas acho que tem outro nome: amor próprio! beijos! Excelente o post!!

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  2. Não tenho anorexia mas as pessoas sempre brincam com isso só pq sou magra...é um saco, elas não sabem o que falam!


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