O preconceito não tem peso físico que possa ser contabilizado em uma balança, mas pesa bem mais que o corpo de um gordo.

O preconceito não tem sexualidade nem preferência por gênero, mas é tão violento quanto um estupro.

O preconceito não tem cor visível, mas com toda certeza é bem mais escuro que a pele de um negro.

O preconceito não tem preço ele é distribuído de graça, o preconceito é vivo e se move com rapidez de um lince, espalha-se como um vírus, impregna o mundo e permanece anônimo mesmo quando esta mostrando a cara.

Dê voz a sua luta, seja contra o preconceito seja ele em que seguimento social esteja, o peso do preconceito pode ser grande,

porem o peso da sua força é bem maior.(Milly Costa)

Páginas

30 de dez. de 2010

2011, ANO DE CULTIVAR A PRUDÊNCIA



O ano de 2011 é marcado pela entrada do planeta Urano no signo de Áries a partir do mês de março, e onde ficará por mais de sete anos. Como Júpiter também transitará pelo mesmo signo, teremos uma conjunção entre os dois planetas logo no primeiro semestre. Vale lembrar que, astrologicamente falando, o ano só começa quando o Sol entra em Áries, e em 2011 isso ocorrerá na noite do dia 20 de março (para quem vive no Brasil).
Com estas marcas planetárias, mais do que nunca o espírito da aventura e das descobertas estará estimulado. O lado benéfico desta configuração incentiva invenções e o progresso da ciência, que virá na forma de novas percepções, inusitadas, permitindo criativas abordagens para antigos problemas. A sociedade como um todo se beneficia, e ficamos gratos aos espíritos pioneiros que ousam e investem em direções que exigem criatividade e, assim, possibilitam melhorias significativas para as nossas vidas.

ESFORÇO PELA PAZ

Por outro lado, há o fato de que Áries é um signo agressivo, e a quadratura entre Plutão e Urano neste signo sinaliza o perigo de guerras e conflitos de diversas ordens, com sérias dificuldades para alcançar soluções de ordem diplomática. Saturno está forte e exaltado transitando por Libra, mas nem sempre vence o mais razoável, e sim quem grita mais alto! É preciso maior esforço durante o ano de 2011, com o fito de manter a paz. E isso começa com nossos pequenos atos no contexto doméstico e de nossos trabalhos, mas também envolve atos maiores, como pressionar os governantes para que estes priorizem soluções diplomáticas dos conflitos. Tais conflitos e estímulos agressivos estarão mais fortes durante os meses de abril e maio, quando Marte transitará por Áries, intensificando a conjunção Júpiter-Urano.
Para o Brasil, a conjunção Júpiter-Urano é especialmente favorável no que diz respeito à economia, ao desenvolvimento de recursos próprios e descobertas especialmente lucrativas.
"Para o Brasil, a conjunção Júpiter-Urano é especialmente favorável no que diz respeito à economia, ao desenvolvimento de recursos próprios e descobertas especialmente lucrativas."
 O povo em geral, contudo, será aconselhado a conter os impulsos de consumo, que realmente estarão com a corda toda por conta de Júpiter passando pela Casa 2. Conflitos de pequena monta com nações aliadas poderão ocorrer entre abril e julho, mas nada que não possa ser resolvido com algum esforço diplomático ? que será mais difícil para outros países, mas não tanto para a nossa nação.

Os signos mais ativados por ciclos planetários este ano serão Áries e Libra, em primeiro lugar, e Câncer e Capricórnio em segundo lugar. Processos de reviravolta e dinamização da vida ocorrerão com maior intensidade na vida das pessoas que tiverem principalmente o Ascendente ou o Sol nestes signos.
Cultivar a arte da prudência se faz fundamental ao longo do ano de 2011, por conta da superativação do signo de Áries, conhecido como sendo o mais impulsivo de todos os signos do Zodíaco.Vale a pena aproveitar essa energia extra para dar novo gás aos empreendimentos, mas é preciso evitar pressa e desatenção. Ferir os outros sem querer é um perigo constante em 2011, e isso pode ser evitado com apenas um pouquinho de cuidado em nossas relações.
Um texto todo zodiacal,mas com muita informação e dicas...e o mais importante falando sobre prudencia ela é artigo que traz o respeito e  a força contra todo preconceito !!!


28 de dez. de 2010

Preconceito contra gordos

Foto ilustrativa do que temos que engolir..vc quer continuar a engolir isso ?!!!

"Num mundo justo, os gordos teriam o seu lugar – e o lugar seria bem amplo! Falo sério: vivemos em meio a muito preconceito e os gordos e gordas são um dos grupos mais atacados. (Não direi aqui gordinhos, fofinhos ou fortinhos: isso é tão preconceituoso quanto chamar um negro de “escurinho”).
Durante o século 20, as mulheres, os homossexuais, os negros, e outros grupos discriminados lutaram contra o preconceito. Conseguiram avanços e, hoje, quem faz piada machista ou racista pode até ir preso. E os gordos, quem os defende? Ninguém.
Pois ao contrário das mulheres, dos homossexuais e dos negros, que são o que são e ponto, criou-se a idéia de que ser gordo é um estado que pode – e deve – ser ultrapassado. Que o “normal” é ser magro e, para isso, basta ter vontade, determinação e coragem. Mentira! Desde que o mundo é mundo existem gordos e magros. Quando a Terra acabar, eles ainda estarão entre nós."

Esse é mais um texto e pequeno até diante de tanto preconceito de mais uma pessoa que como nos se sente mal cada vez que ouve ou lê algo sobre ser GORDO.Tratam-nos como se tivessemos um tipo de "lepra social" sem exagero pois só quem sente na pele isso sabe como definir e isso tem que acabar...
Vamos nos unir e lutar com dignidade e mostrar as pessoas que ser gente não é questão de tamanho!

26 de dez. de 2010

FAT PRIDE - A blogueira que defende o 'padrão GG'



A blogueira que defende o 'padrão GG'


A jornalista Renata Poskus Vaz, de 27 anos, tentava, mas não emagrecia. Para dificultar o dia a dia, ela se negava a entrar nas lojas que vendem roupas para manequins grandes - e nem sabia onde ficavam tais estabelecimentos. Tantos empecilhos a inspiraram a criar um blog sobre o tema - o Mulherão - que, por sua vez, motiva outras mulheres a se sentirem bonitas e confortáveis com os quilos a mais. Ela contou essa história para a reportagem de VEJA.com. Confira os principais trechos a seguir.
Por que você abriu o blog?
Foi há um ano. Eu uso manequim 44 e tinha uma dificuldade enorme para encontrar roupa. No começo, eu relutava a entrar em lojas de tamanhos grandes. Depois descobri que era possível encontrar roupas bonitas em lojas estilizadas. Então comecei o blog para ajudar as meninas que usam tamanhos maiores a encontrar essas peças. Ao mesmo tempo, era um desabafo pelas tentativas frustradas de emagrecimento e também contra o preconceito.

Você imaginava que faria tanto sucesso?
Não, no começo era como se fosse um diário. Para se ter uma ideia, em março, eu tinha somente 70 acessos. Depois, comecei a organizar o dia de modelo: reuni um grupo de 15 meninas, fiz uma sessão fotográfica, com maquiagem, produção e penteado. Foi um sucesso. As lojas me emprestaram o figurino. As meninas que participaram do ensaio começaram a divulgar o endereço do blog: foi o que deu o boom. A partir disso, começamos a participar de programas de televisão, o que também aumentou demais o número de acessos. Antes do fim de novembro, tivemos mais de 130.000 visitas.

Qual é o assunto mais procurado pelas leitoras? 
Elas comentam muito quando escrevemos sobre casos de preconceito. Mas elas procuram muito sobre moda, onde comprar determinado tipo de roupa.

Como é a interação delas com o blog?
Não costumamos receber comentários negativos. Recebemos depoimentos de mulheres que se aceitaram e se redescobriram. Até os maridos mandam mensagens pedindo ajuda para levantar a autoestima da mulher ou agradecendo porque a companheira está melhor desde que conheceu o blog. Mas também temos casos assustadores. Uma menina chegou a escrever que pretendia se matar por conta de seu peso. O problema é que não podemos ser responsáveis por todo mundo, e elas depositam essa esperança no blog.

Como lidar com isso?
Procuro escrever um texto que dê atenção à necessidade coletiva. Costumo dizer que, quando você não gosta de si mesma, sente dificuldades no emprego, não interage, não participa de grupos. Se você não arruma um namorado, não é porque é gorda, mas porque você se acha feia. Depois de ler o blog, elas deixam de se fazer de vítimas.

Você acha que as mulheres acima do peso estão tendo mais destaque?
Uma prova disso é o nosso blog. Antes, eu não tinha coragem de entrar em uma loja GG para comprar roupa. Agora, estou organizando o Fashion Weekend Plus Size, um evento de moda para mulheres gordinhas.

Então o mercado de modelo plus size no Brasil está crescendo?
Algumas pessoas estão se confundindo com isso. As meninas ainda acham que para ser gorda bem-sucedida precisa ser uma modelo plus size de sucesso. Isso não é verdade. Elas são capazes de se destacar nas suas respectivas áreas. O problema é que temos poucas referências de mulheres assim no Brasil.

Alguém já chegou a dizer que você está fazendo apologia da obesidade?
Eu recebo e-mails de médicos dizendo exatamente isso. É um mito achar que todo gordo é doente. Todo mundo que aquele que se sente obrigado a perder peso vai acabar gordo e infeliz. Se a mulher descobre a felicidade, ela sai do casulo, sai para passear, vai para a academia. A tendência é que ela emagreça. Essa dieta de comer só sopa durante sete dias deveria ser proibida. Isso sim é um absurdo.

Você acha que existe preconceito?
De todos os tipos. Vemos casos de pessoas que são excluídas do processo de seleção de emprego, tem gordos que fazem a cirurgia do estômago e começam a perseguir outros gordos, existe preconceito dentro da própria casa - o pai que chama a filha de gorda, porca, relaxada. Sem esquecer do preconceito que está dentro da cabeça do gordo, que fica com esse complexo de se fazer de vítima. O Brasil é gordo. Ser gordo não é mais desculpa para você ser infeliz. Você vai se assumir ou se vender para o resto da vida como uma gorda coitadinha?

E alguma coisa está mudando?
O comportamento das pessoas está diferente. As mulheres não estão mais se fazendo de vítimas e os homens estão mais abertos. Eu não gosto de funk. Mas posso dizer que a onda das "mulheres frutas" [leia-se Mulher Melancia] fez um bem à humanidade: homem gosta de mulher com quadril, braço gordinho e rosto fofinho.

Você sempre esteve acima do peso?
Aos 17 anos, comecei a tomar remédio para emagrecer. Tive crise de gastrite por ficar muito tempo sem comer e depois sofri com compulsão alimentar. Quando fiz 22 anos, tirei a vesícula e sofri muito. Nessa fase, fiquei bastante depressiva – o que acabou comigo. Eu não conseguia namorar e quando ia para a praia ficava só embaixo do guarda-sol. Foi um processo de engorda, lenta e gradual até chegar aos meus 80 quilos de hoje.

E se preocupa com a sua saúde? 
Eu controlo o meu peso, sei que não posso passar dos 80 quilos, quero evitar problemas na coluna. Mas eu não me privo de comer a besteira que eu quero. Como um pão frânces no jantar e um chocolate por dia. Repito reefições, não fico sentindo fome. Mas eu faço vários exames preventivos. Até porque minha mãe, que pesava cem quilos, morreu com embolia pulmonar aos 40 anos. Esse problema é comum em mulheres sedentárias e obesas. Por isso, tomo cuidado.

Você ainda quer emagrecer?
Ontem mesmo eu olhei minha barriguinha no espelho e pensei em tomar um remédio para emagrecer. A ideia foi embora rapidinho porque eu sei que vou engordar rápido também. Mas é assim mesmo, toda mulher queria ter dois quilos a menos.

22 de dez. de 2010

BOAS FESTAS !







Obrigado a todos que estiveram do nosso lado durante esse ano e que nossa luta seja constante e com resultados !!!
Que no ano de 2011 as coisas começem a tomar seu rumo e que o peso do preconceito torne-se algo leve!!!
Desejamos que neste natal cada ser humano procure doar um pouco de si. Não somente em coisas materiais, mas principalmente em pequenos gestos para com o próximo.
Fazendo disso um hábito no percorrer do Novo Ano que vem por ai !!!

Beijos Equipe
"O PESO DO PRECONCEITO"
Nana Pinho e Renata Cotta


21 de dez. de 2010

Minoria da PESADA !





Pesquisa atesta preconceito contra obesos, que ganham menos e penam para arrumar emprego

O texto abaixo é de Mauricio Oliveira e foi publicado pela revista VEJA 


Os movimentos contra os preconceitos de que são vítimas os mais diferentes grupos sociais, étnicos e parcelas da população prosperaram com muita vitalidade nas últimas décadas. Uma das minorias atingidas, entretanto, nunca mereceu maior atenção, mesmo se tratando da que ocupa mais espaço físico. São os obesos, cuja discriminação no mercado de trabalho começa agora a ser comprovada. Um estudo da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, coordenado pelo professor de administração Mark Roehling, concluiu que a probabilidade de uma pessoa ser preterida na hora da contratação por estar muito acima do peso considerado ideal pela medicina pode ser maior que a de um negro e até de um ex-presidiário, dois segmentos historicamente colocados à margem da sociedade. Ele pesquisou empresas da região de Michigan e constatou restrições na hora de contratar, promover ou dar aumentos salariais a empregados gordos. A Associação para o Avanço da Aceitação da Obesidade, uma organização não-governamental com sede em San Francisco, chegou a fazer cálculos sobre os prejuízos financeiros. Os executivos em postos de alta gerência com 20% de excesso de peso ganham 4.000 dólares a menos por ano que os profissionais enquadrados no manequim esbelto. No caso de mulheres muito gordas, a diferença de salários pode chegar a 24% para a ocupação de cargos equivalentes. Timidamente, a causa dos obesos tenta alçar vôo – a associação de San Francisco tem 5.000 afiliados, número ainda magro se comparado à abundância de militantes que afluem aos movimentos gays, feministas ou antitabagistas.

No Brasil, a ditadura da balança também faz suas vítimas no mercado de trabalho, atingindo aqueles que se enquadram na classificação de obesos, baseada em uma equação simples que leva em conta o peso e a altura de cada indivíduo. Em um levantamento da consultoria Catho, foi apresentada a 1 400 executivos uma lista de razões que podem barrar um pretendente a emprego. Nada menos do que 73% dos presidentes e diretores e 68% dos gerentes cravaram um "x" na alternativa "ser gordo". O índice foi superior ao de outros tradicionais motivos de rejeição, como "estar desempregado há mais de seis meses", "ser mulher com filhos pequenos" e "ter mais de 50 anos". "O obeso é visto como alguém lento e não sadio, por mais que isso não seja verdade", afirma o headhunter Marcelo Mariaca, da consultoria Mariaca & Associates, acostumado a selecionar executivos sob encomenda de grandes corporações. "Cabe a ele escolher se é melhor conviver com esse preconceito inevitável ou se vale a pena lutar para perder peso."

Já começam a ser registrados no Brasil os primeiros casos em que a discriminação é contestada. Um deles deu-se em Jundiaí, no interior de São Paulo. Interessada em uma vaga para caixa no supermercado Carrefour, Daniela Aparecida Xavier, jovem de 21 anos, apresentou o currículo e duas semanas depois foi chamada para a entrevista. Só que, quando a viu pessoalmente, o encarregado pela seleção disse, na frente das outras candidatas, que ela não seria chamada por ser gorda. A moça saiu da sala chorando. O episódio chegou ao conhecimento do Ministério Público do Trabalho, que convocou o supermercado para prestar esclarecimentos. "A empresa apresentou a justificativa de que ela não poderia ser contratada porque não caberia no caixa, o que confirmou a discriminação", conta o procurador Ronaldo José de Lira. Ao final do processo, a rede varejista comprometeu-se a não repetir a atitude, sob pena de pagar multa diária de 5.000 reais.

Já o caso do comissário de bordo Mauro Lopes Bernardes, 43 anos, de São Paulo, foi parar na Justiça do Trabalho. Ex-funcionário da Transbrasil, depois de uma década de profissão ele começou a engordar – e a ser pressionado por seus superiores. "Havia até colegas que me deduravam, contando que eu tinha repetido o prato", diz Mauro Lopes. Quando chegou aos 115 quilos, distribuídos em 1,80 metro de altura, pediu demissão e entrou com processo trabalhista. "Só havia cobrança e nenhuma ajuda", ele se queixa. Sua reclamação maior era que a atividade estressante, os horários irregulares das refeições e as noites mal dormidas, típicas em sua profissão, facilitaram o crescimento horizontal. Hoje, tem 25 quilos a menos, performance obtida e mantida enquanto aguarda o desfecho do processo. Nos Estados Unidos, já há escritórios de advocacia especializados em causas similares. "Lá, como aqui, o grande problema é conseguir uma prova consistente, porque a discriminação sempre vem disfarçada em outras alegações", diz o presidente da Associação Brasileira dos Advogados Trabalhistas, Luís Carlos Moro.

Em determinadas circunstâncias, o preconceito pode ser escorado em motivos médicos. Obesos têm maior propensão a doenças e isso é uma grande preocupação para as empresas, porque faz aumentar os períodos de licença, o índice de faltas ao trabalho e as despesas com tratamentos médicos. "As companhias estão cada vez mais valorizando profissionais que cultivam um estilo de vida saudável, e a obesidade sugere justamente o oposto disso", diz o médico Ricardo De Marchi, autor do livro Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho. Preocupadas com o excesso de quilos dos funcionários, problema que já atinge 30 milhões de brasileiros, muitas empresas estão tomando atitudes práticas para ajudá-los a manter a forma, convidando, por exemplo, representantes da organização Vigilantes do Peso para palestras ocasionais e atividades de conscientização que se estendem por até dez semanas. É o caso da IBM, Dow Química, Varig, Gillette e do BankBoston. Na Eli Lilly, um programa conseguiu reduzir a obesidade em 80% dos participantes. Na Xerox, depois que uma pesquisa entre os funcionários revelou que 75% eram sedentários e 17% obesos, iniciou-se um projeto emergencial de promoção da qualidade de vida. O restaurante passou a informar as calorias de cada prato e uma balança foi colocada bem na porta de entrada – uma estratégia nada sutil para desencorajar exageros.

O estudo da Universidade de Michigan concluiu que um dos fatores que contribuem para ampliar o preconceito nas firmas é a falta de mobilização dos obesos, que não se enxergam como um grupo. Outras categorias obtiveram avanços significativos – já existe lei nos Estados Unidos que assegura parte das vagas nas grandes empresas aos negros, por exemplo. Até agora, no entanto, o único Estado que prevê punição para a discriminação por peso é Michigan, justamente onde foi realizada a pesquisa que revelou a rejeição explícita aos profissionais obesos. No Brasil, a criação de leis semelhantes ainda não é sequer cogitada. "O obeso sofre preconceito desde criança e desenvolve uma autocensura que o atrapalha pela vida afora", admite a gerente dos Vigilantes do Peso em São Paulo, Cleide Guimarães.





20 de dez. de 2010

O Peso do Preconceito


Essa campanha surgiu a partir de um episódio nada agradável que aconteceu com a Elayne Pinho, mais conhecida como Nana, Blogueira conceituada, casada, mãe de uma filha linda, e que foi vítima de preconceito na internet. Para quem ainda não sabe da história, favor clicar aqui. Bom, depois do acontecido fiquei pensando cá com os meus botões: o preconceito em suas diversas faces deveria ser punido. Mas como é sempre melhor prevenir do que remediar, resolvemos eu (Renata Cotta) e a Nana criar esse movimento para alertar as pessoas e combater o preconceito, principalmente contra os gordos.

Não é porque estamos acima do peso considerado ideal por muitos que somos criaturas de outro mundo. Somos pessoas normais. Namoramos, trabalhamos, fazemos novas amizades. Deus fez a diversidade. Existem pessoas loiras, morenas, negras, magras, gordas, deficientes, gays, heterossexuais. E tudo deveria ser natural. Todas as lojas deveriam vender roupas de tamanhos grandes, assim como ter acesso facilitado para portadores de necessidades especiais, não é mesmo? É uma questão de igualdade de direitos. Por que ser negro é ser diferente? Por que ser gordo é ser diferente? Então quer dizer que todos nós deveríamos ser brancos? O mundo não teria graça!

Bom, é mais ou menos essa a premissa da nossa luta!  Espero que vocês gostem e nos ajudem a divulgar essa ideia! Tenham todos um bom dia!

Renata Cotta

#WTFF??!

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