O preconceito não tem peso físico que possa ser contabilizado em uma balança, mas pesa bem mais que o corpo de um gordo.

O preconceito não tem sexualidade nem preferência por gênero, mas é tão violento quanto um estupro.

O preconceito não tem cor visível, mas com toda certeza é bem mais escuro que a pele de um negro.

O preconceito não tem preço ele é distribuído de graça, o preconceito é vivo e se move com rapidez de um lince, espalha-se como um vírus, impregna o mundo e permanece anônimo mesmo quando esta mostrando a cara.

Dê voz a sua luta, seja contra o preconceito seja ele em que seguimento social esteja, o peso do preconceito pode ser grande,

porem o peso da sua força é bem maior.(Milly Costa)

Páginas

28 de jul. de 2012

Viva por você!



‎"Viver de acordo 

com as expectativas 

dos outros é suicídio."

16 de jul. de 2012

Preconceito nas redes sociais



Procurando ler mais sobre um assunto achei um site o ABSURDA.COM que aborda o tema de forma simples e direta.
Vejam o post :

Achei muito boa essa análise do preconceito existente nas redes sociais. Nem nos damos conta, mas está lá. Para ajudar a construir uma sociedade mais tolerante, roubei esse texto abaixo do blog da FLAAC:
“O preconceito está muito mais presente em nosso cotidiano do que imaginamos. O simples ato de aceitar ou recusar um convite de amizade nas redes sociais já pode dizer muita coisa sobre isso, como demonstrou o teste realizado pelo Museu Memória e Tolerância, uma instituição mexicana que tem o objetivo de ensinar a tolerância por meio da memória histórica.
A instituição criou quatro perfis no Facebook. Camila Peralta, Britani Cadena, Alonso Piccard e Brayan Carlo Rublo. As duas mulheres eram representadas pela mesma modelo e os dois homens pelo mesmo rapaz. A diferença é que as fotos de Britani Cadena e Brayan Carlo Rublo foram digitalmente modificadas para que eles tivessem um tom de pele mais escuro. Fora isso, as características dos perfis eram exatamente iguais.
As duas mulheres faziam um pedido de amizade para a mesma pessoa ao mesmo tempo. O mesmo acontecia com os homens. O resultado foi que Camila Peralta foi 100% de vezes mais aceita do que Britani e recebeu seis vezes mais comentários. No caso dos rapazes, a diferença foi ainda maior. Alonso obteve 300% de aceitação a mais do que Brayan. Além disso, o perfil de Brayan foi denunciado quatro vezes e o de Alonso apenas uma. Na última denúncia, a rede social apagou o perfil do rapaz.”
Assistam o vídeo e reflita um pouco sobre o resultado. Também vale a pena visitar o site do Museu.



5 de jul. de 2012

Respeito a arte essencial da vida

Olá, Em meu primeiro texto no blog trago um assunto essencial ao dia a dia:




O respeito é a forma mais concreta de afeição e de carinho pelo próximo.Nossos limites terminam onde começam o do outro e conhecer essa imposição é essencial na vida. Seja a matéria (corpo, estatura, cor de pele ou de olhos) ou as crenças que a pessoa traz, respeitar a opinião alheia é um ato muito saudável para o convívio social. Em um tempo onde tudo é muito rápido e as notícias se espalham como rastro de pólvora, saber o que falar, como falar e quando falar faz parte da etiqueta diária. O preconceito começa com a falta de respeito, podemos não gostar ou não com a crença, as opiniões ou com a pessoa, mas devemos saber responder seus argumentos e suas provocações de forma educada porque responder da mesma forma depõe contra nossa pessoa.



Imagine quantas guerras, quantos conflitos não seriam evitados seo respeito fosse a matéria principal abordada de forma silenciosa nesses encontros. Minha mãe sempre diz que certas coisas devem ser mantidas para nós de forma a evitar conflitos e a não manchar nossa imagem diante do mundo. Algumas palavras e discursos devem ser evitados porque cabe a cada um de nós a consciência do que somos, queremos ou gostamos independente das opiniões alheias ou modismos aviltantemente globalizados. Até a próxima, Roberta Martorelli www.modicesdebebe.wordpress.com

2 de jul. de 2012

7 crimes contra idosos

Maus-tratos a pessoas com mais de 60 anos crescem à medida que a população brasileira envelhece.





Junho poderia ser um mês de comemorações para quem tem mais de 60 anos. O Conselho Nacional do Direito do Idoso (CNDI), órgão ligado à Secretaria de Direitos Humanos, completou uma década de existência e trabalhos em prol dessa faixa etária. E, no último dia 15, celebrou-se o Dia Mundial de Combate à Violência Contra o Idoso. Mas, a despeito de debates entre políticos, lembretes e propagandas de associações ligadas ao tema, realidade e dados provam que ainda há muito a ser feito pelos brasileiros com 60 anos ou mais.

O problema começa pelos direitos mais básicos, assegurados pelo Estatuto do Idoso. Quem sabe que, como diz a Lei 10.741, de 2003, é "dever de todos prevenir a ameaça ou violação aos direitos do idoso"? Não ajudar um senhor ou uma senhora, por exemplo, "quando possível fazê-
lo sem risco pessoal, em situação de iminente perigo", pode dar cadeia de 6 meses a 1 ano. A mesma pena serve para qualquer indivíduo que decidir, não importa o motivo ou a circunstância, "desdenhar, humilhar, menosprezar ou discriminar pessoa idosa".


Como explica Marília Berzins, assistente social e profissional da Área Técnica de Saúde da Pessoa Idosa, da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, "a ofensa, muitas vezes, dói mais do que um tapa. O idoso se sente a mais inferior das pessoas". Para a especialista, a violência contra o idoso é muito menos física e muito mais psicológica e financeira. Não é à toa que são esses os principais motivos de ligações para o Disque 100 Idoso, canal de denúncia de crimes contra pessoas mais velhas. Segundo a Secretaria de Direitos Humanos, só no ano passado foram 44 mil denúncias no total.

Minas Gerais, que tem o seu próprio disque denúncia, bateu recorde de reclamações em janeiro: 104, média de mais de 3 por dia. Nenhum mês de 2011 atingiu esse patamar, engrossado pelos maus-tratos de familiares. No Amazonas, os números são ainda maiores, com 4 mil episódios só no ano passado (uma média mensal de 159).


Um dos mais recentes e simbólicos casos de violência, neste caso claramente física, passou-se na comunidade do Pinheirinho, em São José dos Campos, no interior de São Paulo, em 22 de janeiro. Ivo Teles, de 70 anos, teria resistido à ordem dos policiais para desocupar sua casa e acabou espancado. Em coma por dois meses, faleceu em 9 de abril. Só agora, por ordem da Justiça paulista, terá o direito de ter o corpo exumado em Ilhéus (BA), sua cidade natal.

No Distrito Federal, um estudo mais detalhado, feito entre janeiro de 2008 e dezembro de 2011, apresenta conclusão ainda mais triste: 30% dos casos atendidos em seu Núcleo de Defesa do Idoso envolvem uma ou mais formas de violência. E quase sempre dentro de casa. No último dia 14, uma senhora de 94 anos apareceu no Hospital Regional de Planaltina, região metropolitana de Brasília, cheia de manchas roxas pelo corpo. Era maltratada pela neta.

Na Bahia, a situação foi ainda mais longe. Fernando Rafael Matos Freire Conceição, de 32 anos, professor de capoeira conhecido como "Porco Espinho", é o principal suspeito de assassinar a avó, Araci de Matos Freire, de 90 anos. Foi ela quem o criou. O rapaz nega o crime e disse tê-la encontrada morta, apesar de evidentes sinais de agressão.


"O agravante é que, muitas vezes, os idosos não reconhecem que foram vítimas de violência. É preciso acabar com essa cultura de maus-tratos. Como a violência parte, muitas vezes, dos próprios familiares, os idosos não querem atribuir a culpa a eles. Na hora de penalizar, eles defendem o familiar", lamenta a especialista Marília Berzins.

O Brasil não é o único no mundo a cometer tantos desrespeitos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 4% e 6% dos idosos em todo o mundo já foram vítimas de alguma violência. É como se, a cada 2 minutos, um idoso fosse desrespeitado em algum lugar do planeta. O assunto preocupa a Organização das Nações Unidas (ONU). Na avaliação do secretário-geral Ban Ki-Moon, a questão é "um ataque inaceitável à dignidade e aos direitos humanos".


O aumento de casos de violência contra o idoso acontece justamente num momento em que também cresce a expectativa de vida no mundo. A estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é de que os cerca de 20 milhões com mais de 60 anos contados em 2010 pelo Censo saltem para quase 30 milhões em 2020. Em 2050, estima-se que um a cada quatro brasileiros serão idosos.

"A sociedade e o governo têm de perceber que o País vive um momento muito positivo. O nosso desafio é agregar qualidade de vida com envelhecimento ativo e saudável", pondera Maria do Rosário, ministra da Secretaria de Direitos Humanos.

Brasileiro está vivendo mais, aponta IBGE

O crescimento do número de idosos no Brasil avança a galope. De acordo com informações dos censos demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 1960, o País tinha 3,3 milhões pessoas com 60 anos, o que representava 4,7% da população. Em números absolutos e percentualmente, o Brasil tem cada vez mais idosos. No início da década de 90 o crescimento era sensível, mas o Censo 2000 já registrou que 14,5 milhões de brasileiros tinham 60 anos ou mais, ou seja, 8,5% da população. Em 2010, o número de idosos saltou para mais de 10% do povo brasileiro, com 20,5 milhões de representantes.


*Informações publicadas na monografia "A Violência contra o Idoso", da professora Nádia Dumara, do Curso de Especialização "Políticas de Gestão em Segurança Pública", da PUC-SP.


#WTFF??!

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