"Espalhe que o amor não é banal. E que, embora estejam distorcendo
o sentido verdadeiro dele nos tempos modernos de hoje, ele existe."
UMA SEMANA ABENÇOADA A TODOS !
O preconceito não tem peso físico que possa ser contabilizado em uma balança, mas pesa bem mais que o corpo de um gordo.
O preconceito não tem sexualidade nem preferência por gênero, mas é tão violento quanto um estupro.
O preconceito não tem cor visível, mas com toda certeza é bem mais escuro que a pele de um negro.
O preconceito não tem preço ele é distribuído de graça, o preconceito é vivo e se move com rapidez de um lince, espalha-se como um vírus, impregna o mundo e permanece anônimo mesmo quando esta mostrando a cara.
Dê voz a sua luta, seja contra o preconceito seja ele em que seguimento social esteja, o peso do preconceito pode ser grande,
porem o peso da sua força é bem maior.(Milly Costa)
"Foi quase inevitável não dizer nada sobre os últimos fatos que tenho lido por aqui no FaceBook e acompanhado em Blogs e Sites, alguns reais e alguns "ditos" Plus Size.Quando criei a Anna Joana a criei pensando em mim, uma verdadeira mulher Plus Size (1,70 X 140k), ou melhor, mais uma verdadeira mulher Plus Size dentro da inúmera gama de Grandes Mulheres que integram esse novo e maravilhoso mercado de roupas, produtos e serviços, que teoricamente, é destinado à mulheres de largas circunferências, grossas coxas, fartos seios e lindas bochechas rosadas.A Anna Joana nasceu do meu compromisso comigo mesma em atender esse público, as mulheres PLUS SIZE, e na minha cabeça, mulheres PLUS SIZE são mulheres largas, de amplas medidas e sorriso aberto, que podem vestir o 46, mas que obrigatoriamente também vestem 52, 56, 60, 62. A grandeza dessas mulheres não pode ser medida com uma fita métrica e a diferença entre elas não pode estar fadada a míseros centímetros, isso é desrespeito e o desrespeito é algo para o qual não deve haver tolerancia e muito menos aceitação.A Anna Joana se comprometeu a atender essas mulheres de maneira verdadeira, sem máscaras, maquiagens ou truques de câmera ou photoshop, nossas modelos se encaixam em todas as numerações e dentro de mim sei que ainda posso ir além e irei, tenham certeza disso.Ao criar a marca, criei uma promessa, a de levar dignidade à todas as Grande Mulheres, para que elas possam se expressar de maneira ampla e verdadeira, com beleza e modernidade, pois acredito, verdadeiramente, no poder da mulher quando essa se dá conta de sua força, que vai muito além de seus quilos na balança. Uma mulher que tem seu amor próprio e sua autoestima em harmonia, é uma mulher poderosa, consciente desse poder é que posto diariamente mensagens verdadeiras de auto aceitação e respeito e é esse poder que pretendo passar através da marca Anna Joana.Continuar no mercado não é tarefa fácil, pois a todo momento surgem convites e livre acesso para a produção de roupas para a grande massa, para as mulheres ditas "normais", financeiramente é tentador, mas minha consciência não tem preço e jamais estará a venda. Manter-se no mercado como uma marca unicamente PLUS SIZE, fabricando roupas que partem da numeração 46, é um grande desafio, desde o controle de execução de peças, onde evitamos o desperdício, até a venda em si, já que nascemos e vivemos para um público segmentado, lutando diariamente para que cada grande mulher descubra nossa existência e possa usufruir de nossas peças e principalmente de nossa companhia, através de nossas mensagens, artigos e conceitos.A Anna Joana está prestes a entrar no grande mercado da moda, aos poucos vamos ampliar nossa linha de produtos e vamos convencer o mundo que existe lugar pra todos, pelo menos é nesse mundo que queremos existir.E Plus Size é sim um mercado voltado para GRANDES MULHERES, não se deixem limitar, não deixem que a roda do tempo volte atrás. Valorizem as marcas que pensam em você, não como uma cifra, mas como uma mulher que nasceu pra brilhar a acontecer como todas no mundo. A sua força como consumidora é que ditará as regras desse mercado, não deixem de usá-la.Amo vocês!Beijos e Mais Beijos***JoaninhaKarina WilliamsDiretora CriativaAnna Joana "
Olá a todos, hoje trouxe uma entrevista que realizei com um amigo que a dois anos foi viver na Europa. É sempre bom conhecer a realidade de quem vive as coisas que nós costumamos pensar e acreditar como verdade, assim podemos ver o contraste do que é real e o que é só mito em ser um Brasileiro no exterior.
Então vamos conhecer um pouco da realidade de Sidney Carvalho
Foto na cidade da Sicilia na Itália |
Uma polêmica envolvendo gordinhas e anoréxicas estampou a revista americana Plus Model. Na capa, a modelo russa Katya Zharkova abraça uma modelo anônima visivelmente abaixo do peso. O contraste é acentuado pelo teor da reportagem, que além de criticar o padrão magérrimo das meninas de passarela, diz que estas jovens criaram um IMC próprio, o IMC da anorexia (IMC é o índice de massa corpórea, calculado pelo peso divido pela altura ao quadrado).A justificativa vem logo em seguida: em um passado não muito distante (cerca de 30 anos atrás) as modelos de passarela pesavam 8% menos que a média da população feminina. Hoje em dia, são cerca de 23% mais magras. Os leitores, no entanto, atacaram não apenas o padrão de beleza anoréxico, mas também a moda das gordinhas. Segundo parte deles, assim como privilegiar as modelos de IMC 14 (o normal é entre 18,5 e 25) é um problema, militar do outro lado é um erro grave. “As modelos obesas são uma resposta a isso tudo, mas não devem ser o padrão”, escreveu uma leitora, inconformada. Concordo com ela. Há um meio-termo que não aparece nos editoriais de moda ou nas passarelas. Por que o corpo não pode ser como a das misses dos anos 80, curvilíneo e com IMC saudável, tamanho 40 ou 42? FONTE
Olá pessoas queridas, vim aqui trazer um texto muito interessante que o Loves dono do blog Gordinhas Maravilhosas me indicou por que além de achar minha cara ele achou tudo haver com o Peso, logo é motivo duplo para eu postar aqui. O texto é do blog Caixa Preta e foi postado no dia 6de janeiro.Como muita gente que leu lá no blog de origem não entendeu o que o texto quis passar vou explicar logo antes para que não ocorra o mesmo aqui, o texto não é uma piada e nunca foi homofobico, na realidade ele não passa de uma sátira as idéias super elaboradas (para não dizer retardado) que o povo usa como argumentação para proibir o casamento gay.
"O preconceito existe e está por toda parte!
Ontem ao voltar pra casa, logo após sair do teatro, fui vítima de preconceito, dentro do ônibus. No momento não me dei conta e não levei a sério, só escutava um grupinho dando muita risada e em alguns instantes tive a impressão de estar sendo fotografada.
O Fábio (meu noivo) e sua filha estavam sentados no banco da frente, como podem observar na foto e eu sozinha no banco de trás, ele colocou a mão pra trás e segurou minha mão, como sempre fazemos, e em alguns momentos fez cócegas no meu joelho e permaneceu segurando minha mão durante toda a viagem.
Quando nos dirigimos a porta para descer do ônibus, pude observar o grupinho, era um pessoal alternativo, a maioria gay (o que pra mim não fez diferença alguma. dado que preconceito não tem gênero), desci do ônibus e fomos pra casa. Minha surpresa foi quando um amigo me chamou no facebook e disse que havia encontrado uma foto minha na web e me enviou o link. Foi então que minhas suspeitas se confirmaram, fui tomada por um sentimento de pura tristeza e passei a me perguntar, como uma massa que sente o preconceito na pele, diariamente, quer exigir respeito da sociedade ao passo que não respeitam as diferenças? Posso estar generalizando, mas que fique claro que refiro-me a pessoas específicas, são eles: Thiago Zela https://www.facebook.com/profile.php?id=100002530355 (foi quem tirou e postou a foto), Matheus Bortolatto https://www.facebook.com/042 profile.php?id=100002404228 , Guilherme Hair https://www.facebook.com/642 profile.php?id=100002704417 e Matheus Mattos https://www.facebook.com/261 profile.php?id=100002769277 , que comentaram de maneira preconceituosa!663
Todos erraram feio, mas na minha opinião, a situação tornou-se insustentável a partir do momento que eles usaram do pré-conceito nos seus comentários, a partir do momento que eles se acharam superiores, a partir do momento em que eles usaram a cor da minha pele e a cor do cabelo do Fábio para fazerem comentários e brincadeiras de mal gosto.
Mandei uma msg no facebook pra eles, dois deles desculparam-se e se disseram arrependidos, o Thiago Zela (que postou a foto) logo após minha abordagem respondeu, dizendo que já havia feito a parte dele e ninguém mandou eu não ter respeito no ônibus! O que??? Falta de respeito Thiago? Da minha parte que não foi, vejo coisa muito pior diariamente, você fez coisa muito pior ao tirar aquela foto e arquitetar uma maneira de me humilhar publicamente!
O fato é que eles desculparam-se após eu ter ameaçado denunciá-los, inclusive por racismo (por que sim, os comentários deles foram racistas). Enfim, não acredito no real arrependimento e estou divulgado o fato, justamente porque acho que não possos fechar os olhos diante dessa situação.
O Fábio me disse, amor, deixa pra lá, você vai se machucar e se stressar com isso. Ele não está errado, mas até quando vamos deixar pra lá? Até quando vamos fingir que o preconceito não existe? Até quando vamos aceitar o desrespeito? Até quando vamos dar um sorrisinho amarelo pra piadas e comentários desse tipo?
Desculpa pelo desabafo pessoal, mas me senti na obrigação de compartilhar esse fato, compartilhem também para que as pessoas fiquem atentas, no ônibus, no shopping, em qualquer lugar, você pode estar passeando com sua família e encontrar pessoal mal intencionadas, afim de zuarem com sua cara, te humilharem e o pior, serem preconceituosas! Enquanto a sociedade não assumir que o preconceito existe, enquanto não acharmos que um pedido de desculpa pode apagar a mágoa e fazer com que esqueçamos, enquanto não lutarmos para que pessoas como esses três rapazes citados acima reconheçam e assumam suas atitudes arcando com as consequências das mesmas, não teremos igualdade!"