O preconceito não tem peso físico que possa ser contabilizado em uma balança, mas pesa bem mais que o corpo de um gordo.

O preconceito não tem sexualidade nem preferência por gênero, mas é tão violento quanto um estupro.

O preconceito não tem cor visível, mas com toda certeza é bem mais escuro que a pele de um negro.

O preconceito não tem preço ele é distribuído de graça, o preconceito é vivo e se move com rapidez de um lince, espalha-se como um vírus, impregna o mundo e permanece anônimo mesmo quando esta mostrando a cara.

Dê voz a sua luta, seja contra o preconceito seja ele em que seguimento social esteja, o peso do preconceito pode ser grande,

porem o peso da sua força é bem maior.(Milly Costa)

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2 de jul. de 2012

7 crimes contra idosos

Maus-tratos a pessoas com mais de 60 anos crescem à medida que a população brasileira envelhece.





Junho poderia ser um mês de comemorações para quem tem mais de 60 anos. O Conselho Nacional do Direito do Idoso (CNDI), órgão ligado à Secretaria de Direitos Humanos, completou uma década de existência e trabalhos em prol dessa faixa etária. E, no último dia 15, celebrou-se o Dia Mundial de Combate à Violência Contra o Idoso. Mas, a despeito de debates entre políticos, lembretes e propagandas de associações ligadas ao tema, realidade e dados provam que ainda há muito a ser feito pelos brasileiros com 60 anos ou mais.

O problema começa pelos direitos mais básicos, assegurados pelo Estatuto do Idoso. Quem sabe que, como diz a Lei 10.741, de 2003, é "dever de todos prevenir a ameaça ou violação aos direitos do idoso"? Não ajudar um senhor ou uma senhora, por exemplo, "quando possível fazê-
lo sem risco pessoal, em situação de iminente perigo", pode dar cadeia de 6 meses a 1 ano. A mesma pena serve para qualquer indivíduo que decidir, não importa o motivo ou a circunstância, "desdenhar, humilhar, menosprezar ou discriminar pessoa idosa".


Como explica Marília Berzins, assistente social e profissional da Área Técnica de Saúde da Pessoa Idosa, da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, "a ofensa, muitas vezes, dói mais do que um tapa. O idoso se sente a mais inferior das pessoas". Para a especialista, a violência contra o idoso é muito menos física e muito mais psicológica e financeira. Não é à toa que são esses os principais motivos de ligações para o Disque 100 Idoso, canal de denúncia de crimes contra pessoas mais velhas. Segundo a Secretaria de Direitos Humanos, só no ano passado foram 44 mil denúncias no total.

Minas Gerais, que tem o seu próprio disque denúncia, bateu recorde de reclamações em janeiro: 104, média de mais de 3 por dia. Nenhum mês de 2011 atingiu esse patamar, engrossado pelos maus-tratos de familiares. No Amazonas, os números são ainda maiores, com 4 mil episódios só no ano passado (uma média mensal de 159).


Um dos mais recentes e simbólicos casos de violência, neste caso claramente física, passou-se na comunidade do Pinheirinho, em São José dos Campos, no interior de São Paulo, em 22 de janeiro. Ivo Teles, de 70 anos, teria resistido à ordem dos policiais para desocupar sua casa e acabou espancado. Em coma por dois meses, faleceu em 9 de abril. Só agora, por ordem da Justiça paulista, terá o direito de ter o corpo exumado em Ilhéus (BA), sua cidade natal.

No Distrito Federal, um estudo mais detalhado, feito entre janeiro de 2008 e dezembro de 2011, apresenta conclusão ainda mais triste: 30% dos casos atendidos em seu Núcleo de Defesa do Idoso envolvem uma ou mais formas de violência. E quase sempre dentro de casa. No último dia 14, uma senhora de 94 anos apareceu no Hospital Regional de Planaltina, região metropolitana de Brasília, cheia de manchas roxas pelo corpo. Era maltratada pela neta.

Na Bahia, a situação foi ainda mais longe. Fernando Rafael Matos Freire Conceição, de 32 anos, professor de capoeira conhecido como "Porco Espinho", é o principal suspeito de assassinar a avó, Araci de Matos Freire, de 90 anos. Foi ela quem o criou. O rapaz nega o crime e disse tê-la encontrada morta, apesar de evidentes sinais de agressão.


"O agravante é que, muitas vezes, os idosos não reconhecem que foram vítimas de violência. É preciso acabar com essa cultura de maus-tratos. Como a violência parte, muitas vezes, dos próprios familiares, os idosos não querem atribuir a culpa a eles. Na hora de penalizar, eles defendem o familiar", lamenta a especialista Marília Berzins.

O Brasil não é o único no mundo a cometer tantos desrespeitos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 4% e 6% dos idosos em todo o mundo já foram vítimas de alguma violência. É como se, a cada 2 minutos, um idoso fosse desrespeitado em algum lugar do planeta. O assunto preocupa a Organização das Nações Unidas (ONU). Na avaliação do secretário-geral Ban Ki-Moon, a questão é "um ataque inaceitável à dignidade e aos direitos humanos".


O aumento de casos de violência contra o idoso acontece justamente num momento em que também cresce a expectativa de vida no mundo. A estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é de que os cerca de 20 milhões com mais de 60 anos contados em 2010 pelo Censo saltem para quase 30 milhões em 2020. Em 2050, estima-se que um a cada quatro brasileiros serão idosos.

"A sociedade e o governo têm de perceber que o País vive um momento muito positivo. O nosso desafio é agregar qualidade de vida com envelhecimento ativo e saudável", pondera Maria do Rosário, ministra da Secretaria de Direitos Humanos.

Brasileiro está vivendo mais, aponta IBGE

O crescimento do número de idosos no Brasil avança a galope. De acordo com informações dos censos demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 1960, o País tinha 3,3 milhões pessoas com 60 anos, o que representava 4,7% da população. Em números absolutos e percentualmente, o Brasil tem cada vez mais idosos. No início da década de 90 o crescimento era sensível, mas o Censo 2000 já registrou que 14,5 milhões de brasileiros tinham 60 anos ou mais, ou seja, 8,5% da população. Em 2010, o número de idosos saltou para mais de 10% do povo brasileiro, com 20,5 milhões de representantes.


*Informações publicadas na monografia "A Violência contra o Idoso", da professora Nádia Dumara, do Curso de Especialização "Políticas de Gestão em Segurança Pública", da PUC-SP.


24 de nov. de 2011

Continuando... O Preconceito e Outras Coisas Parecidas


Continuando o que disse no texto passado e quem não leu Clica Aqui e leia para poder se situar...

O preconceito parece algo distante logo quando a gente pensa nele parece algo grandioso e bem elaborado, nós não costumamos prestar atenção nesses pequenos detalhes, nessas minúcias que nós mesmos aplicamos que os nossos amigos e familiares aplicam dia e noite e que parecem apenas bobagens.

Quando a gente vê o marido dizendo para o nosso filho, homem não chora isso é coisa de “viado” (sim viado e não veado),  ou você é macho tem que brincar de bola, costumamos não da importância é normal um homem ensinar o filho como ser homem não é mesmo?
Quando vemos a mãe dizer para filha: homem é assim mesmo, eles sempre vão trair, mas é coisa de homem você tem que aceitar, ou quando as mães dizem: você tem que ser uma mulher maravilhosa para seu marido quando a gente casa vive para o homem.... A mãe precisa ensinar a filha como ser mulher não é mesmo?

Quando nossa amiga diz: nossa  não acredito que você esta namorando aquele negrinho, e você sorri tímida e pensa em terminar o namoro, ou quando sua amiga diz: fala serio que você vai namorar esse cara pobre do subúrbio. é só sua amiga te dando um bom conselho não é mesmo...

No ponto de vista do mundo contemporâneo só é preconceito aquilo que causa estardalhaço que chega ao extremo verbal ou físico, mas essas pequenas manifestações de preconceito são só bobagens , não são notadas,  quando alguém nota   tem sempre um outro alguém que diz você esta exagerando é só questão de opinião,  ate mesmo quando a coisa fica ao extremo físico e  verbalmente explicito  tem aquele que defenda e diga que é só questão de opinião.

Como assim, desde quando preconceito virou opinião?
Eu acredito que a necessidade de uma reavaliação social seja mais que urgente, pois estamos tornando as coisas simples demais, normais demais e tudo é permitido demais,  a que ponto vamos ter que chegar para que as pessoas comecem a perceber que cada pequeno gesto como esses citados nós dois texto são os geradores dos gestos maiores , que são esses detalhes que alimenta essa massa de violência, esse aumento desenfreado de crimes por ódio.

Quanto de normalidade e de bobagem há nessas frases? Será que alguém mais já parou para pensar nisso... Depois desses dois textos, quantas vezes você já reparou em quantos amigos, familiares e até você mesmo falou uma “bobagem” cheia de preconceito embutido e nem notou? Precisamos de muito mais que ler os textos sobre preconceito e achar bom, interessante e apoiar, precisamos é praticar o não preconceito eliminando os menores para que eles não alimentem os maiores.

Bjo da Gorda
Visitem meu blog A Gorda Revolucionaria

10 de nov. de 2011

O Preconceito e Outras Coisas Parecidas 1ª Parte

 "Aquilo que eu conheço eu amo, aquilo que eu não conheço odeio.
Aquilo que eu entendo eu apoio, aquilo que eu não entendo eu julgo.
Aquilo que me convém eu compartilho, aquilo que não me convém eu rebaixo."


É assim que são as pessoas em virtude dos acontecimentos do mundo, muito Eu, quase nunca Nós, muito julgamento, pouco Apoio muita conveniência e pouco mais muito pouco compartilhamento. Todos somos em partes preconceituoso de alguma forma, se levarmos em consideração que temos pre-conceitos sobre as coisas ou seja conceitos antecipados das varias coisas que existem a nossa volta. O que difere é apenas o fato de alguns de nós procurarmos conhecer aquilo que não conhecemos, e mesmo que não faça parte do nosso estilo de vida, apenas aceitamos e viramos a pagina.

Mas as pessoas já estão tão acostumadas em serem juízes das vidas alheias que continuam julgando os outros até quando está sendo também julgado, o que eu estou querendo dizer com isso? Explicação:

A Nana e eu estávamos em busca de outros grupos que lutam contra preconceitos para nos unirmos aqui no blog, e um grupo que luta contra Homofobia disse para a Nana que não se juntaria a nós porque gordo não sofre preconceito, porque ninguém mata gordos....

Visitando o grupo de apoio a mulehres gordinhas no face book, vi uma menina ser discriminada por varias mulheres do grupo porque ela era magra e malhada, então lá não era o lugar dela foi o que disseram a menina....

Isso é puro e simples exemplo de pessoas que não entendem a posição que estão, não existe essa coisa de quem sofre menos com o que, ninguém quer ser excluído a idéia é que todos os grupos e todos os tipos de pessoas sejam unificados, todos colaborem entre si não que se formem subgrupos onde um desrespeite o outro, onde cada um lute por sua causa e ponto final. Porque se isso acontece não existe uma finalidade de acabar com o preconceito, já que você esta lutando por um tipo de descriminação e criando outro, isso ai é trocar seis por meia dúzia, não da em nada, não vai a lugar algum. 

Outra coisa muito comum e que quase ninguém fala, mas eu preciso falar porque isso me incomoda e muito é o preconceito religioso que virou uma batalhe entre o "bem e o mal" . Se você é cristão (e não estou me referindo a quem acredita no Cristo e sim a nomenclatura que se deu as pessoas da religião) você se torna alguém superior e isso lhe da o direito de atacar diretamente, verbalmente e ate fisicamente quem é umbandista, quem é de candomblé ou quem é espírita, você pode julga-los como adoradores do demônio, pessoas ruins, gente do mal que faz pacto com satanás, sodomitas, pessoas que matam crianças e assassinam animais e podem causar o mal a todos a sua volta... O que, que é isso, como assim, quem falou essas coisas, quem disse que isso é verdade de onde vem esse direito de falar tanta barbaridade?

Eu jamais, poderia deixar de citar, a barbaridade que é o preconceito contra  os negros, mesmo sendo muito debatido, ainda é e será comum ouvir as pessoas sendo preconceituosas e acharem que estão falando uma coisa totalmente normal, já se tornou tão corriqueiro que já não é mais percebido, uma amiga minha   uma pessoa de bom coração  de mente esclarecida e detalhe filha e neta de negros, porem   de mãe com pele clara, diz sempre que não tem nada contra os negros, mas não namora um negro, um outro amigo disse que quando olha para um negro sente uma agressividade e por isso prefere não se relacionar com eles e ele é gay.

Então gente, o que é ou não é preconceito quem luta contra e quem cria, quem faz disso real e quem apenas nem percebe que esta sendo preconceituoso,  alguns dizem que é extremismo outros dizem que é bobagem apenas opinião, eu digo que é tudo apenas uma questão de costume, estamos acostumados a falar o quem vem a cabeça, sem pensar no impacto que isso causa nós outros, sem pensar no impacto social de tudo isso, é apenas pensar que é bobagem, que você não esta sendo ruim apenas esta expressando sua opinião.

Com tudo isso o mundo continua sendo esse lugar generoso, maravilhoso e sem barreias em que vivemos, cheios de boas pessoas fanáticas religiosas, ótimos amigos preconceituoso por simplicidade, maravilhoso lideres de grupos contra homofobia que são lipofóbicos, gordas que desrespeitam magras, mas está tudo bem afinal não é preconceito são só coisas parecidas     


Bjo da Gorda 

30 de mai. de 2011

Impunidade e Lágrimas


Em um plano estatístico do país e também do mundo a população é composta de uma maioria feminina. No Brasil a cerca de 20% a mais de mulheres que homens, em alguns estados  a contagem bate de 3 mulheres para cada 1 homem.  Os números são claros o SENSO não erra (segundo eles) e estamos vivendo uma realidade singular um mundo onde a maioria é feminina.
O interessante sobre todos esses dados é o fato de termos um mundo feminino e nunca antes na historia (ao menos não dessa forma tão descarada) se ter visto tantos crimes de cunho sexista em tão curto período de tempo e sem a devida atuação política, social e midiática  necessária, para garantir a mudança desse quadro.
O mundo virou uma festa de homens mal educados, mal amados, depressivos e assassinos em potencial, de repente temos um numero gigantesco de namorados, maridos e  amantes em geral insatisfeitos que decidiram que matar suas parceiras é a forma mais rápida, pratica e impune de resolver os seus problemas emocionais.  São dezenas de mortes por mês que passam em branco as autoridades, passam mudas pela mídia, e o pior passam sem nenhum mandado judicial para incriminar o autor dos crimes.
Mulheres que perdem suas vidas apenas por não desejarem mais estar em um relacionamento desgastado, ou simplesmente mulheres que passam a vida sendo espancada por seus cônjuges e que chegam a morte por falta de uma ajuda ou por falta de conhecimento. Essas mulheres conhecem o julgamento dos vizinhos, mas não conhecem a ajuda de nenhum deles.  Sei que existem mulheres que vivem esse quadro por vontade própria, cada um sabe do seu fetiche e não as julgo por ter tara por espancamento apenas não entendo   o prazer gerado através de dor ou de maus tratos mais não me cabe julgar.
Minha linha de raciocínio aqui é a constatação de um mundo cada vez mais machista, mesmo estando a população em sua maioria feminina, visualizado que as próprias mulheres praticam o machismo, (mas isso é tema pra outro texto). A policia não se preocupa com as queixas prestadas por mulheres nas delegacias pedindo apoio conta um parceiro violento, a policia malmente constata a queixa,  por varais vezes após a vitima estar morta, os parentes aparecem nos jornais dizendo que a vitima procurava a delegacia, prestava queixa, mas que os autores nunca são chamados para averiguação, muito menos indiciados.
Mortas e debaixo da terra  essas mulheres viram apenas estatísticas, deixam um buraco na família, um trauma nos filhos que ficam abandonados, pois muitas dessas mulheres não tem parentes a quem deixar os filhos. Tantas dessas crianças presenciam a morte de suas mães e se tornam adultos traumatizados e se voltam a ter um destino tão violento quando o do assassino de suas mães, ou seja seus próprios pais. Um ciclo de violência, mortes e impunidade que passa por gerações e não tem fim.
As mulheres são agredidas fisicamente e não tem coragem de denunciar o agressor, as mulheres são agredidas emocionalmente, psicologicamente e os agressores são sempre os mesmos e moram debaixo do mesmo teto, muitas delas não tem pra onde ir, ou uma forma de se matarem e em nome da sobrevivência se predem a essa infeliz realidade, outras saem de casa e tentam viver nova vida tentam outras possibilidades e são puxadas para a esse ciclo por esses doentes que não aceitam o termino da relação.
O que verdadeiramente importa é que nada é feito para mudar esse quadro que vem ganhando mais terreno a todo dia, depois de muita luta, muito espancamento e muita lagrima, a lei Maria da Penha foi criada, a lei existe, e da uma sensação de que o quadro pode ser revertido que esses agressores vão ser punidos, que aquela historia de bater em mulher se paga com cesta básica acabou. Mas e as mortas e essas mulheres que estão por ai morrendo como peixes num rio contaminado o que se faz delas?    
MIlly Costa
@AGordaR
www.projeto-gr.blogspot.com  

27 de abr. de 2011

Mais uma vitima de Homofobia

Olá meninas hoje vim trazer uma noticia desagradável, ao mesmo tempo pedindo ajuda na divulgação de um projeto, para que vocês não fiquem perdidas na historia vou postar aqui o texto explicativo sobre o ocorrido e o projeto, ao acabar de ler vocês entenderam pois não me encontro com palavras próprias para falar sobre isso...


Adriele Camacho de Almeida, 16 anos, foi encontrada morta na pequena cidade de Itarumã, Goiás, no último dia 6. O fazendeiro Cláudio Roberto de Assis, 36 anos, e seus dois filhos, um de 17 e outro de 13 anos, estão detidos e são acusados do assassinato. Segundo o delegado, o crime é de homofobia. Adriele era namorada da filha do fazendeiro que nunca admitiu o relacionamento das duas. E ainda que essa suspeita não se prove verdade, é preciso dizer algo.
Eu conhecia Adriele Camacho de Almeida. E você conhecia também. Porque Adriele somos nós. Assim, com sua morte, morremos um pouco. A menina que aos 16 anos foi, segundo testemunhas, ameaçada de morte e assassinada por namorar uma outra menina, é aquela carta de amor que você teve vergonha de entregar, é o sorriso discreto que veio depois daquele olhar cruzado, é o telefonema que não queríamos desligar. É cada vez mais difícil acreditar, mas tudo indica que Adriele foi vítima de um crime de ódio porque, vulnerável como todos nós, estava amando.
Sem conseguir entender mais nada depois de uma semana de “Bolsonaros”, me perguntei o que era possível ser feito. O que, se Adriele e tantos outros já morreram? Sim, porque estamos falando de um país que acaba de registrar um aumento de mais de 30% em assassinatos de homossexuais, entre gays, lésbicas e travestis.
E me ocorreu que, nessa ideia de que também morremos um pouco quando os nossos se vão, todos, eu, você, pais, filhos e amigos podemos e devemos ser gays. Porque a afirmação de ser gay já deixou de ser uma questão de orientação sexual.
Ser gay é uma questão de posicionamento e atitude diante desse mundo tão miseravelmente cheio de raiva.
Ser gay é ter o seu direito negado. É ser interrompido. Quantos de nós não nos reconhecemos assim?
Quero então compartilhar essa ideia com todos.
Sejamos gays.
Independente de idade, sexo, cor, religião e, sobretudo, independente de orientação sexual, é hora de passar a seguinte mensagem pra fora da janela: #EUSOUGAY
Para que sejamos vistos e ouvidos é simples:
1) Basta que cada um de vocês, sozinhos ou acompanhados da família, namorado, namorada, marido, mulher, amigo, amiga, presidente, presidenta, tirem uma foto com um cartaz, folha, post-it, o que for mais conveniente, com a seguinte mensagem estampada: #EUSOUGAY
2) Enviar essa foto para o mail projetoeusougay@gmail.com
3) E só :-)
Todas essas imagens serão usadas em uma vídeo-montagem será divulgada pelo You Tube e, se tudo der certo, por festivais, fóruns, palestras, mesas-redondas e no monitor de várias pessoas que tomam a todos nós que amamos por seres invisíveis.
A edição desse vídeo será feita pelo Daniel Ribeiro, diretor de curtas que, além de lindos de morrer, são super premiados: Café com Leite e Eu Não Quero Voltar Sozinho.
Quanto à minha pessoa, me chamo Carol Almeida, sou jornalista e espero por um mundo melhor, sempre.
As fotos podem ser enviadas até o dia 1º de maio.
Como diria uma canção de ninar da banda Belle & Sebastian: ”Faça algo bonito enquanto você pode. Não adormeça.” Não vamos adormecer. Vamos acordar. Acordar Adriele.
— Convido a todos os blogueiros de plantão a dar um Ctrl C + Ctrl V neste texto e saírem replicando essa iniciativa —
MillyCostas
@GordaRevoltada

18 de abr. de 2011

Como se Livrar da Obesidade e se Sentir Linda



[...]A obesidade não precisa durar para sempre, basta que tenha vontade de aprender a se alimentar corretamente. A reeducação alimentar é a melhor solução.
A obesidade já se tornou uma doença moderna, para alguns médicos a situação é mais grave, eles acreditam que trata-se de calamidade social.
Ninguém é obeso porque gosta, existem vários fatores associados a essa doença, uma delas é a ansiedade.

Mas não se desespere, o mais importante para quem quer perder peso é ter paciência e muita persistência[...]

Bom quem quiser ler mais sobre isso é só clicar AQUI.

Porem eu vim falar hoje da forma perjorativa que todos os textos sobre obesidade tem odeio com todas as letras ler que pra ser linda,sentir-se linda é preciso estar magra...Tá ficando bem chata essa historia.
As pessoas não sabem falar sobre a obesidade sem negativismo,sem deixar quem lê pra baixo.
Tratam do assunto como O MAL DO UNIVERSO como se (mesmo que pareça piegas) esse fosse o mal que mais atinge as pessoas.
Poxa só vejo cobrança...palavras duras, ouvimos que gordo é sem vergonha,preguiçoso e desleixado,dai nos deparamos na net com textos que só faltam dizer "MORTE AOS GORDOS".
Se obesidade é CALAMIDADE SOCIAL como foi citado no texto como é preciso apenas "paciência e muita persistência"
Oras alem de nos chamar de pragas nos chama de burros ?!!!
Largam por ai textos piores que os meus que só fazem confundir as pessoas e fazer com que muitas percam o brilho de viver por palavras e ideias tão mal colocadas...

Tá cansativo e complicado viu ?!

Mas eu luto pelo que acredito e sou então ...vou continuar falando o que eu penso vai que alguem ouve absorve e faz algo de VERDADEIRO pelos obesos !

Maravilhosa semana !!! E vamo que vamo !

#WTFF??!

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