O preconceito não tem peso físico que possa ser contabilizado em uma balança, mas pesa bem mais que o corpo de um gordo.

O preconceito não tem sexualidade nem preferência por gênero, mas é tão violento quanto um estupro.

O preconceito não tem cor visível, mas com toda certeza é bem mais escuro que a pele de um negro.

O preconceito não tem preço ele é distribuído de graça, o preconceito é vivo e se move com rapidez de um lince, espalha-se como um vírus, impregna o mundo e permanece anônimo mesmo quando esta mostrando a cara.

Dê voz a sua luta, seja contra o preconceito seja ele em que seguimento social esteja, o peso do preconceito pode ser grande,

porem o peso da sua força é bem maior.(Milly Costa)

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15 de mar. de 2013

Miastenia Gravis Parte II com @AlineCuerci



Nome Aline Cuerci
Idade 22 anos

  • Como e quando você foi diagnosticada com a Miastenia Gravis?

Foi em 2008 quando eu comecei com visão dupla e fui no oftalmo, q não encontrou nenhum problema. Então eu comecei a cair do nada, subindo escada na escola e até mesmo na rua, achei q fosse alguma coisa no joelho e não era por fim o médico disse p procurar um neuro. Já estava bem fraca e nem os braços eu conseguia mais levantar e nem da cadeira. Quando sentei de frente p Neuro ele me olhou e disse logo Miastenia, mandou fazer exame de eltroneuromiograia e deu o resultado.

  • Quais as dificuldades que você encontra sendo portadora da doença?

Fora os sintomas a dificuldade de andar muito e precisar da cadeira de rodas quando tenho que andar muito tipo ir em shopping e tbm em subir escadas coisa que não faço mais. 


  • Quais tratamentos você faz ?

Agora estou mais estabilizada com os medicamentos, mas já fiz vários. Imunoglobulina, plasmaferese, pulsoterapia e hemoterapia. Só não operei o timo por não ter alteração. 

  • Qual teu maior desafio ? Qual tuas limitações ?

Meu desafio é fazer disso tudo um motivo pra viver, mesmo não podendo sair com os amigos pra qualquer lugar, não ficando em lugares com muito movimento. As minhas limitações são não fazer nada que vá me deixar cansada a ponto de ficar com falta de ar, pq o meu medo é esse. 


  • Como você convive com a doença ?

Agora me aceito do jeito que sou. Sei dos meus limites e dá pra viver feliz desse jeito. 

  • Já teve que desistir de algo pela doença ? Como lidou com isso ?

Já de estudar. Assim que descobri a MG eu parei no primeiro ano do ensino médio. No ano seguinte eu voltei a estudar em outro colégio e com isso eu não estudei mais na mesma sala q minha irmã, coisa q eu fazia desde pequena. Mas por outro lado foi bom p ela crescer e eu enfrentar outras coisas. 


  • Sofre que tipos de preconceito por ter a doença?

Sim, por usar cadeira de rodas, por ser gorda, mas isso é por causa da medicação e quem não conhece não sabe e por parecer q eu estou com preguiça de tudo.

  • O que tem a dizer a quem não compreende que você é uma pessoa normal como todas as outras ?

Eu sou uma pessoa normal como todas as outras até pq eu não nasci assim, posso fazer tudo q uma pessoa faz, mas tenho minhas limitações. 


  • Uma mensagem para os leitores do blog. 

A vida nos reserva surpresas, de um dia para o outro tudo pode mudar. Não pergunto a Deus pq logo eu que nasci perfeita tive q ter isso e sei q ele me deu esse desafio pq sou capaz de enfrenta-lo como já fiz inúmeras vezes. Por isso dou valor as pequenas coisas que a vida nos oferece, família, amigos e saúde. Então pense antes de reclamar de alguma coisa por mais pequena que ela seja, por pra quem não consegue nem pegar um copo com água sozinho é muito difícil. E lembre-se tudo um dia passa e quando lembramos do que passamos damos risadas de nós mesmo. 

12 de mar. de 2013

Miastenia Gravis Parte I





O QUE É ?


miastenia grave (miastenia gravis) é uma doença crônica caracterizada por fraqueza muscular e fadiga rápida quando o músculo é exigido.


Esse cansaço tende a aumentar com o esforço repetitivo e a diminuir com o repouso. Daí o nome, que significa fraqueza muscular grave. É causada por uma súbita interrupção da comunicação natural entre nervos e músculos.



Etiologia

A miastenia grave é uma doença auto-imune caracterizada pelo funcionamento anormal da junção neuromuscular que acarreta episódios de fraqueza muscular. Na miastenia grave, o sistema imune produz anticorpos que atacam os receptores localizados no lado muscular da junção neuromuscular. Os receptores lesados são aqueles que recebem o sinal nervoso através da ação da acetilcolina, uma substância química que transmite o impulso nervoso através da junção (um neurotransmissor). Desconhece-se o que desencadeia o ataque do organismo contra seus próprios receptores de acetilcolina, mas a predisposição genética desempenha um papel essencial. Os anticorpos circulam no sangue e as mães com miastenia grave podem passá-los ao feto através da placenta. Essa transferência de anticorpos produz a miastenia neonatal, na qual o recém-nascido apresenta fraqueza muscular, que desaparece alguns dias ou algumas semanas após o nascimento.
No inicio da Miastenia Gravis podem ser súbitos (com fraqueza muscular grave e generalizada), embora mais frequentemente os sintomas iniciais sejam variáveis e sutis, o que torna o diagnóstico da doença difícil.



Mais frequentemente, o primeiro sintoma verificado é a fraqueza dos músculos dos olhos. Pode estagnar por aí ou progredir para os músculos da deglutição, fonação, mastigação ou dos membros.



Os sintomas variam de doente para doente, mas tipicamente podem incluir a queda de uma ou ambas as pálpebras (ptose), visão dupla (diplopia), fraqueza dos músculos oculares (estrabismo), dificuldade em engolir (disfagia), dificuldade em falar, fala com a voz anasalada (disfonia), fraqueza nos músculos da mastigação (com consequente descaimento do maxilar inferior), ou do pescoço com queda da cabeça para diante, fraqueza dos músculos dos membros (com dificuldade para subir degraus ou andar, ou elevar os braços para pentear, barbear ou escrever). A fraqueza dos músculos respiratórios é uma complicação potencialmente fatal.



A fraqueza muscular pode desenvolver-se durante dias ou semanas ou manter-se no mesmo nível durante longos períodos de tempo. A gravidade da doença varia de doente para doente e no mesmo doente pode variar ao longo do dia. A fraqueza tende a agravar-se com o exercício e para o fim do dia e em geral melhora parcialmente com o repouso.



Uma crise miasténica ocorre quando um doente com Miastenia Gravis começa com dificuldade em respirar, que não responde à medicação e necessita ser hospitalizado para assistência respiratória, em geral mecânica. A crise pode ser desencadeada pelo stresse emocional, infecção, actividade física, menstruação, gravidez, reacção adversa a certos medicamentos, acidente, etc.



Tratamento
O uso de medicamentos e da cirurgia do Timo, isolados ou em conjunto são razoavelmente eficazes no tratamento da Miastenia Gravis.



O tratamento de primeira linha é com uma classe de medicamentos que diminuem a acção da enzima que degrada a acetilcolina na placa motora, a colinesterase. São genericamente chamados de medicações anticolinesterase. A diminuição da degradação da acetilcolina faz com que esta actue por mais tempo, facilitando a transmissão neuromuscular. Apesar de não modificar o número de receptores, melhora sua eficiência. O tratamento com os anticolinesterásticos, como a piridostigmina) é benéfico, mas em muitos caso não suficiente.



A timectomia (cirurgia de remoção do timo) é muitas vezes o passo seguinte. Cerca de 50% dos doentes podem ter uma remissão ou melhoras significativas com a timectomia.



A terapêutica com esteróides é por vezes necessária nos doentes mais graves. Os esteróides, como os outros imunossupressores como a azatioprina são bastante eficazes produzindo remissão dos sintomas. O efeito no sistema imune é a diminuição da produção de anticorpos. Seu uso costuma ser prolongado e sujeito a efeitos colaterais indesejáveis.
O método de tratamento designado por plasmaferese é usado na crise miasténica, durante a qual necessitam de respiração assistida. A plasmaferese consiste na substituição do plasma do doente (uma espécie de lavagem do sangue para a remoção dos anticorpos que estão a bloquear a transmissão neuromuscular).



O uso de imunoglobulinas também pode ser indicado nestas crises.
Reflexoterapia tem se mostrado muito eficiente no tratamento da doença.



Fisiopatologia
A transmissão dos impulsos dos nervos para os músculos é normalmente feito por uma substância, a acetilcolina, da seguinte forma: O impulso nervoso percorre o neurônio motor até alcançar as terminações nervosas, onde há grande número de canais de Ca+ sensíveis à voltagem. A abertura desses canais leva ao influxo de Ca+ provocando a exocitose de acetilcolina, esta liga-se ao receptor específico presente na membrana da célula muscular (nicotínicos). A ativação destes receptores (nos músculos) leva à abertura de canais de Na, despolarizando a célula muscular, o aumento do sódio provoca a liberação de Ca+ armazenados nos retículos sarcoplasmáticos, este Ca+ se ligará à subunidade C da troponina alterando o complexo responsável pela contração muscular na junção neuromuscular, ou placa motora, entendido pelo complexo actina - troponina - tropomiosina . Na miastenia gravis o numero de receptores da acetilcolina (sítios nos quais a substância pode ser recebida) encontram-se reduzidos. Isto dever-se-á a um ataque aos receptores da Acetilcolina por anticorpos, produzidos pelo sistema imune do próprio indivíduo. Uma vez que os anticorpos são o sistema normalmente envolvido na luta contra as infecções, a miastenia gravis é então designada por doença autoimune, já que o sistema imunitário do indivíduo começa a produzir anticorpos que atacam os seus próprios tecidos. A investigação tem mostrado que na maioria dos doentes com miastenia gravis existem no sangue anticorpos circulantes contra os receptores da acetilcolina. Encontram-se em estudos as causas desta agressão autoimune. Há alguma evidência que a doença se inicia no timo (massa de tecido linfóide que se encontra no peito atrás do esterno). Haverá influência do timo na produção de anticorpos anti-receptores da Acetilcolina ou de outras substâncias que interfeririam com a transmissão neuromuscular.



O uso de medicamentos e da cirurgia do Timo, isolados ou em conjunto são razoavelmente eficazes no tratamento da Miastenia Gravis.
O tratamento de primeira linha é com uma classe de medicamentos que diminuem a ação da enzima que degrada a acetilcolina na placa motora, a colinesterase. São genericamente chamados de medicações anticolinesterase. A diminuição da degradação da acetilcolina faz com que esta actue por mais tempo, facilitando a transmissão neuromuscular. Apesar de não modificar o número de receptores, melhora sua eficiência.



O tratamento com os anticolinesterásticos, como a piridostigmina) é benéfico, mas em muitos caso não suficiente.
A timectomia (cirurgia de remoção do timo) é muitas vezes o passo seguinte. Cerca de 50% dos doentes podem ter uma remissão ou melhoras significativas com a timectomia.



A terapêutica com esteróides é por vezes necessária nos doentes mais graves. Os esteróides, como os outros imunossupressores como a azatioprina são bastante eficazes produzindo remissão dos sintomas. O efeito no sistema imune é a diminuição da produção de anticorpos. Seu uso costuma ser prolongado e sujeito a efeitos colaterais indesejáveis.



O método de tratamento designado por plasmaferese é usado na crise miasténica, durante a qual necessitam de respiração assistida. A plasmaferese consiste na substituição do plasma do doente (uma espécie de lavagem do sangue para a remoção dos anticorpos que estão a bloquear a transmissão neuromuscular).



O uso de imunoglobulinas também pode ser indicado nestas crises.
Reflexoterapia tem se mostrado muito eficiente no tratamento da doença.



Prognóstico
Com tratamento, a maioria dos doentes tem uma qualidade de vida quase normal, sem problemas significantes. Alguns casos de miastenia gravis podem entrar em remissão temporária e a fraqueza muscular pode desaparecer totalmente, de modo a que a medicação pode ser descontinuada. Remissões completas, estáveis e duradouras são o objectivo final da timectomia.



O que piora a doença
Os sintomas podem se agravar pelo esforço físico, exposição ao calor, alterações emocionais (stress e ansiedade), estados infeciosos e pelo uso de alguns medicamentos, como por exemplo, alguns tranqüilizantes e antibióticos.

#WTFF??!

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