O preconceito não tem peso físico que possa ser contabilizado em uma balança, mas pesa bem mais que o corpo de um gordo.

O preconceito não tem sexualidade nem preferência por gênero, mas é tão violento quanto um estupro.

O preconceito não tem cor visível, mas com toda certeza é bem mais escuro que a pele de um negro.

O preconceito não tem preço ele é distribuído de graça, o preconceito é vivo e se move com rapidez de um lince, espalha-se como um vírus, impregna o mundo e permanece anônimo mesmo quando esta mostrando a cara.

Dê voz a sua luta, seja contra o preconceito seja ele em que seguimento social esteja, o peso do preconceito pode ser grande,

porem o peso da sua força é bem maior.(Milly Costa)

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12 de jul. de 2011

Em nome de uma Liberdade Verdadeira



Fiz esse texto a um tempo atras para vir psotar aqui no peso e quando entrei no blog descobre que o blog tinha sido suspenso... Mas ele voltou e aqui está o texto...

Hoje não diferente do restando dos dias da minha vida, estou intrigada com questões sociais as quais não posso resolver sozinha (infelizmente, pois sei que resolveria bem algumas coisas), fato que muito me entristece.
Não entendo e não pretendo entender o que leva um ser humano a se sentir no direito de abrir à boca e esbravejar certos tipos de despautérios e olhem que ando vendo tantos absurdos serem despejados na mídia em nome de uma falida, inadequada e distorcida LIBERDADE DE EXPRESSÃO, que em meio aos meus momentos mais sombrios chego a desejar uma certa repressão a essa liberdade toda. 

Entendo que as pessoas têm direito a sua própria opinião mesmo que seja contraria a minha (infelizmente não posso dominar o mundo ainda... rs) porem entendo que existem coisas que você até pode pensar o que é muito diferente de externa, e é ai que mora o perigo, as pessoas andam falando tudo que é merda que pensam, pois não há regras que impeça de ser dito. Sei que ninguém gosta de regras mais infelizmente num mundo onde ninguém respeita ninguém é necessário que as regras existam, para no mínimo tentar coordenar a vida em conjunto.   

Ninguém é obrigado a gostar do negro, do gay, do asiático, do espírita, do gordo, do baixinho, do deficiente, do macumbeiro, do nordestino, do favelado, do índio ou do catador de papel. NÃO NINGUÉM TEM QUE GOSTAR DO QUE NÃO LHE PARECE CERTO, obrigação  de se sentir igual ao seu próximo ninguém tem FATO, o que não pode é sair por ai falando merda. Por que você não pode sair por ai falando merda?

Te explico...

-  Em nome de uma sociedade surreal, todos precisamos viver juntos, nos darmos bem, colaborar entre si para que o coletivo “viva em harmonia”, então no momento em que você passa a colocar alguém de determinada característica fora desse ciclo de convivência, você está marginalizando esse individuo, simplesmente esta negando a ele o direito de pertencer ao meio em que por questões legais e humanitárias ele pertence.

- Você que não se sente bem com a idéia de ser igual aos demais pode sentir isso de maneira livre, não pode é pregar essa idéia disseminar, segregar, juntar outros com sua mesma idéia e dividir o coletivo, existem pensamentos e coisa que não devem ser ditas, essas são coisas que você não diz. Ok, você pode dizer que não externar isso é ser hipócrita, mais hipocrisia não tem nada haver com incitar ódio, não tem haver com chegar em vias publicas e dizer vamos pegar essas pessoas e banir do nosso meio. Já que o meio é NOSSO  ele literalmente pertence a todos e quando dizemos todos não excluímos ninguém por nenhum motivo.

- A Não ser que esse alguém cause danos ao todo (no caso aqui quem causa dano é quem fala merda) esse individuo é quem deve estar legitimamente condicionado a vagar, banido dos meios públicos. Não sei se estou me fazendo entender, mas vamos e convenhamos quem é você para dizer que o mundo estaria melhor sem algum tipo de identidade social, o mundo estaria melhor sem gente que odeia gente pela idéia egocêntrica de se achar melhor que o outro sem nenhum tipo de fundamento.

Ando pedindo a deus em minhas orações diárias o dom da sabedoria e entendimento, para poder conseguir levantar da cama sem a vontade de explodir uma bomba e apagar do mundo essa gente indigna de perambular por entre os outros, vivo querendo que as pessoas abram suas bocas pra lutar por coisa que valem a pena, querendo que as pessoa se juntem para buscar melhoras, querendo que alguém com acesso a mídia massiva chegue em publico e declare eu sou a favor de um mundo livre de grupos e subgrupos, quero ver unificação por todos serem seres humanos.

Mas percebo que sou uma sonhadora em crise, percebo que dou importância demais a coisas que a maioria acha comum, mais ainda assim posso dizer que a ignorância é o melhor remédio para aqueles que aceitam tudo de boca lacrada, olhos vendados e ouvidos surdos.
Sem mais delongas quero dizer que f*-se os vivos, f*-se as leis f*-se aqueles que pensam em não pensar.  
Acabo de exercer minha liberdade de expressão.


Bjo da Gorda Milly costa
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5 comentários:

  1. OTIMO TEXTO...ADOREI CONCORDO COM VC BJKAS

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  2. Eu concordo que não tenho que aceitar nada...porém tenho por obrigação respeitar...seja religião, crença, raça, opção sexual ou cor.
    Respeito é o que está faltando.
    Beijos Milly

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  3. APOIADA CADA PALAVRA!
    Respeito devia ser a palavra de ordem.
    Beijokitas
    =*
    http://nahlaurentino.blogspot.com

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  4. É! Viva e deixe viver!
    Percebemos que esse lema anda cada vez mais raro. A intolerância perante as atitudes dos outros, anda cada vez mais frequente.
    É como disse a Flá, posso não concordar com certa coisa, mas respeitar é minha obrigação. Creio que assim, estou também me respeitando.
    Parece estarmos vivendo num tempo em que tudo pode ser dito e jogado ao vento de qualquer jeito, uma pseudo liberdade de expressão...
    Tem um princípio do Anarquismo que é mais ou menos assim: A liberdade do outro eleva a minha ao infinito.
    Enfim...Parabéns pelo texto, Milly. Somos todos sonhadores...

    Um beijo!

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  5. Tati falou tudo. Hoje em dia as pessoas não respeitam as opiniões dos outros, são intolerantes. Batem nos gays. Agridem suas próprias mulheres. Ninguém merece. Beijos, Milly!

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