O preconceito não tem peso físico que possa ser contabilizado em uma balança, mas pesa bem mais que o corpo de um gordo.

O preconceito não tem sexualidade nem preferência por gênero, mas é tão violento quanto um estupro.

O preconceito não tem cor visível, mas com toda certeza é bem mais escuro que a pele de um negro.

O preconceito não tem preço ele é distribuído de graça, o preconceito é vivo e se move com rapidez de um lince, espalha-se como um vírus, impregna o mundo e permanece anônimo mesmo quando esta mostrando a cara.

Dê voz a sua luta, seja contra o preconceito seja ele em que seguimento social esteja, o peso do preconceito pode ser grande,

porem o peso da sua força é bem maior.(Milly Costa)

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9 de jan. de 2012

Mais uma vez... Racismo...

Oi queridos!

Voltando furiosa!

Cheguei em casa e vi uma publicação de uma amiga no face que me revoltou... Profundamente...

Em Curitiba, uma moça chamada Monica Bastos, sofreu preconceito no Facebook.

Um infeliz, tirou uma foto de um momento de carinho da moça com o noivo e resolveu "tirar um barato da situação"...

Um amigo da moça viu a postagem infeliz e a avisou, logo ela tomou providências, contatou os babacas que pediram desculpas a ela...

Mas bastam desculpas?? E o sentimento dela? Do noivo, que foi chamado de "velho tarado"??

Eu, Vanessa, teria processado,sem dó... Mas ela foi tão digna, que apenas aceitou o "pedido de desculpas".

As palavras dela, falam tudo e mais um pouco:

"O preconceito existe e está por toda parte!


Ontem ao voltar pra casa, logo após sair do teatro, fui vítima de preconceito, dentro do ônibus. No momento não me dei conta e não levei a sério, só escutava um grupinho dando muita risada e em alguns instantes tive a impressão de estar sendo fotografada.

O Fábio (meu noivo) e sua filha estavam sentados no banco da frente, como podem observar na foto e eu sozinha no banco de trás, ele colocou a mão pra trás e segurou minha mão, como sempre fazemos, e em alguns momentos fez cócegas no meu joelho e permaneceu segurando minha mão durante toda a viagem.

Quando nos dirigimos a porta para descer do ônibus, pude observar o grupinho, era um pessoal alternativo, a maioria gay (o que pra mim não fez diferença alguma. dado que preconceito não tem gênero), desci do ônibus e fomos pra casa. Minha surpresa foi quando um amigo me chamou no facebook e disse que havia encontrado uma foto minha na web e me enviou o link. Foi então que minhas suspeitas se confirmaram, fui tomada por um sentimento de pura tristeza e passei a me perguntar, como uma massa que sente o preconceito na pele, diariamente, quer exigir respeito da sociedade ao passo que não respeitam as diferenças? Posso estar generalizando, mas que fique claro que refiro-me a pessoas específicas, são eles: Thiago Zela https://www.facebook.com/profile.php?id=100002530355042 (foi quem tirou e postou a foto), Matheus Bortolatto https://www.facebook.com/profile.php?id=100002404228642, Guilherme Hair https://www.facebook.com/profile.php?id=100002704417261 e Matheus Mattos https://www.facebook.com/profile.php?id=100002769277663, que comentaram de maneira preconceituosa!

Todos erraram feio, mas na minha opinião, a situação tornou-se insustentável a partir do momento que eles usaram do pré-conceito nos seus comentários, a partir do momento que eles se acharam superiores, a partir do momento em que eles usaram a cor da minha pele e a cor do cabelo do Fábio para fazerem comentários e brincadeiras de mal gosto.

Mandei uma msg no facebook pra eles, dois deles desculparam-se e se disseram arrependidos, o Thiago Zela (que postou a foto) logo após minha abordagem respondeu, dizendo que já havia feito a parte dele e ninguém mandou eu não ter respeito no ônibus! O que??? Falta de respeito Thiago? Da minha parte que não foi, vejo coisa muito pior diariamente, você fez coisa muito pior ao tirar aquela foto e arquitetar uma maneira de me humilhar publicamente!

O fato é que eles desculparam-se após eu ter ameaçado denunciá-los, inclusive por racismo (por que sim, os comentários deles foram racistas). Enfim, não acredito no real arrependimento e estou divulgado o fato, justamente porque acho que não possos fechar os olhos diante dessa situação.

O Fábio me disse, amor, deixa pra lá, você vai se machucar e se stressar com isso. Ele não está errado, mas até quando vamos deixar pra lá? Até quando vamos fingir que o preconceito não existe? Até quando vamos aceitar o desrespeito? Até quando vamos dar um sorrisinho amarelo pra piadas e comentários desse tipo?

Desculpa pelo desabafo pessoal, mas me senti na obrigação de compartilhar esse fato, compartilhem também para que as pessoas fiquem atentas, no ônibus, no shopping, em qualquer lugar, você pode estar passeando com sua família e encontrar pessoal mal intencionadas, afim de zuarem com sua cara, te humilharem e o pior, serem preconceituosas! Enquanto a sociedade não assumir que o preconceito existe, enquanto não acharmos que um pedido de desculpa pode apagar a mágoa e fazer com que esqueçamos, enquanto não lutarmos para que pessoas como esses três rapazes citados acima reconheçam e assumam suas atitudes arcando com as consequências das mesmas, não teremos igualdade!"


A foto postada:


Eu sei que isso acontece todo dia, em diversos lugares DO MUNDO!

Mas se eu calar, se a Monica se calasse, se a Nana calasse, se vocês se calarem, vai continuar do mesmo jeito, o preconceito comedo solto por aí afora...

Beijos!







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Um comentário:

  1. O preconceito não devia ser tolerado! Esses caras deviam pegar um tempinho de cadeia pra ver o que é bom pra tosse. Sacola! Beijos! Rê!

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